quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Meu travesseiro mágico.

Uma coisa inevitável é a reflexão antes do sono chegar. Meu travesseiro tem o poder mágico de fazer todas as lembranças do dia e da semana subirem à tona, fazendo com que eu repense cada detalhe que deixei passar.
Ontem percebi um pouco da minha vida que significa muito. O ano de 2011 está sendo muito mais do que eu esperava. Tudo mudou de repente, muitas coisas e pessoas ganharam significado, enquanto outras, perderam. Parece que algo me obriga a mudar todos os dias. Não é prepotência, mesmo que pareça, acredito que evolui bastante nos últimos meses. Parando para pensar, cada "tapa", palavra desagradável, crise, lágrima e raiva valeram a pena. Cada erro teve seu papel nesse processo. Aprendi a perder onde nunca tinha perdido, aprendi a ganhar sem perder a humildade e descobri que quanto mais sei, menos estou sabendo. Reparei que segurança* é só uma sensação e saúde é essencial.
Hoje posso afirmar com clareza que somos aquilo que fazemos e não o que pensamos ser. Somos fruto de nossas escolhas e sinceramente? Não existe futuro escrito, nós o escrevemos todos os dias. Não há cartomante que diga para onde você vai e quem levará. Porém, uma coisa é certa: Devemos viver o presente, porque é tudo o que temos agora. Eu sei que esse texto está super clichê, mas é a verdade e eu demorei um pouco para entender isso.

Há um tempo atrás li algo mais ou menos assim: "No final o importante não é o destino e sim, a viagem."

Por isso, caros leitores, minha vida tornou-se um diário de bordo, feita de alegrias, momentos e sonhos que luto diariamente para que se realizem. Afinal de contas, todo mundo sabe o destino final, então não vou correr o risco de chegar lá e não ter o que contar.

Ah... espero sempre ter meu travesseiro mágico para poder reparar nas coisas da vida antes de dormir! haha

"Enfim, tenho agradecido por estar vivo e ter andado por onde andei e ter vivido tudo o que vivi e ser exatamente como sou." (Caio Fernando Abreu)


- Carolina Aquino L. Gomes.

sábado, 30 de julho de 2011

Ódio.

Pior do que amar, é odiar. Quando amamos, somos vítimas. Quando odiamos, somos vítimas de nós mesmos. O que sinto é impossível de descrever, em apenas uma frase todo o sentimento bom que existia dentro de meu peito tornou-se ódio. Simples e puro ódio.

Peço a Deus, todas as noites, que me livre disso. Peço que a pessoa se torne indiferente para mim, mas não dá. Não consigo mais ser hipócrita. Odeio como nunca odiei ninguém. Odeio da mesma forma que o amei: Muito e intensamente.

E de toda a minha alma? Desejo em dobro tudo o que me fez sentir.

- Carolina Aquino L. Gomes.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Somos...

nossas ações e não necessariamente nossas palavras; nossos anseios, desejos e ideais; nossos erros e acertos; somos nossos podres segredos. Somos tudo para alguém e nada para muitos; os pequenos detalhes; uma dose de amor, um pouco de ódio. Somos conceitos arraigados de uma sociedade injusta; subjetivos e nunca diretos. Somos humanos.


- Carolina Aquino L. Gomes.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A vida tem coisas que só Deus sabe.

" Vivo cometendo erros, esse só foi mais um para a lista. Pelo menos, eu só erro uma vez e depois aprendo.
Portanto, obrigada desde já por sua colaboração no meu processo evolutivo. Acho que nunca mais cairei no conto do vigário.

UmBeijoMil.

Obs.: Só não esqueça da 3ª lei de Newton"

A primeira parte desse texto contém palavras inadequadas para o perfil do blog e de sua autora. rs'

- Carolina Aquino L. Gomes.

domingo, 15 de maio de 2011

Velozes e Furiosos 5

Antes de qualquer comentário, devo comunicá-los que sou fã invicta da saga The Fast and the Furious (Velozes e Furiosos), mas o último filme me decepcionou. Razões? Oras, nem precisar dizer muito. Ridicularizou minha terra natal, meu país, meu estado, além de cometerem erros GRITANTES.

Vamos lá. O primeiro absurdo é a fala do agente Hobbes (aquele cara gigante e esnobe interpretado por Dwayne Johnson) para o comandante da polícia carioca: “Não se meta na minha missão.” PERA AÍ! ELE É UM AGENTE FEDERAL NORTE-AMERICANO MANDANDO EM TERRITÓRIO BRASILEIRO! Isso é um ATENTADO à soberania nacional!
Mas não para por aí, ainda temos a fala épica desse pit bull para uma policial brasileira interpretada por uma atriz que desconheço: “Você é a única policial honesta do Brasil”

E tem mais...
Colocaram uma linha férrea chamada “BRT” no meio de um deserto muito parecido com o de Mojave, sendo que supostamente localizado no Rio de Janeiro. Meus caros estadunidenses, já estudaram biomas? Pois bem, eu estudei e conheço todos os que existem no seu país.

Ahh... tenho que comentar a parte do “pega” de carros, onde um grupo apóia Dom e aponta suas armas para os FBI’s poderosos quando o personagem de Vin Diesel diz “Aqui é o Brasil!”. Haha, cena épica. Ah, repararam nas moças de minissaias cercando os carrões coloridos que vemos todos os dias rodando na Cidade? Biótipo extremamente latino... (para não dizer o contrário, claro).

Não pude deixar de rir com a historinha contada por Reyes, o manda-chuva do tráfico no RJ. Segundo o personagem, os ESPANHÓIS tentaram colonizar o Brasil ANTES dos portugueses, só que através da força. Os índios reagiram e mataram todos! Logo depois, chegaram os lusos com bugigangas e “compraram” os nativos (ok, a parte final é verdade). Que seja, vou despachar um livro de história do Brasil para esses roteiristas energúmenos.

Para testar ainda mais nossa inteligência, colocam um batalhão da polícia militar com a CIVIL que guarda o cofre do traficante. Muito fofo isso!

Ah, pessoal... A cena final merece ser comentada. Colocam uma ponte, por onde Brian (Paul Walker) e Dom passam arrastando um cofre gigante. EU não sei mesmo que diachos de ponte era aquela ou se eles tentaram imitar a grandiosa Rio-Niterói, mas uma informação, para o horário que era, estava VAZIA DEMAIS! Assim como a cidade. Acho que faltou verba para a contratação de figurantes.

Obviamente, devo estar esquecendo de alguma idiotice criada por Chris Morgan e dirigida por Justin Lin exibida neste longa. Só acredito que falta de respeito tem limite. O que vocês, senhores estrangeiros, achariam de um filme colocando todos os policiais da Califórnia como corruptos, o povo como passivo, a cidade no estilo Sin City e federais brasileiros mandando no território? Eu iria amar.

Depois ninguém sabe porquê somos tão mal vistos lá fora.


Obs.: Por mais que eu tenha desprezado esta obra, devo admitir que não posso deixar de gostar da série por causa de um filme. Afinal, os acompanho desde a Eclipse verde abacate do Brian! *-*

sexta-feira, 4 de março de 2011

Paradigmas paradoxos para pragmáticos globalizados.

Hoje tive o prazer de saborear um pouco da culinária japonesa com a facilidade do telefone. Digitei oito números e no segundo toque uma moça atendeu, por sinal, com sotaque mineiro. Fiz meu pedido composto por sushis variados (todos com nomes americanizados como Filadélfia, Boston alguma coisa e etc.) e aguardei ansiosamente pela entrega.
Após trinta minutos um rapaz tipicamente carioca apareceu no meu portão. Ele usava uma faixa na cabeça bem no estilo ninja de sushibar com o nome do estabelecimento escrito em meio a símbolos linguísticos asiáticos, além de um cordão prateado que mais parecia uma coleira. Primeiro ele disse "Boa tarde", eu o cumprimentei, entreguei-lhe o dinheiro, peguei meu almoço e o troco. Em seguida falei: "Tchau e bom carnaval". Ele, verificando sua gorjeta, disse: "Falou, dona. Bom carna aí."
No meio disso tudo, me lembrei de um detalhe: Toda vez que vou neste restaurante assisto aos cozinheiros preparando meu alimento (eles ficam numa espécie de aquário). Os dois que sempre estão no horário em que costumo ir são nordestinos. Isso é perceptível pelo sotaque, fisionomia e habilidade com facas (não tentei fazer piada, isso é uma observação). O dono do local também fica por lá o dia inteiro; um homem de quase 40 anos, olhos, pele e cabelos claros, além de falar algo entre português e espanhol (acho que portunhol).


Isso é globalização! Interação mundial! Várias culturas em um só lugar de cultura diferente! Lindo, não? E assustador também. Imagina um egípcio, dono de um restaurante de comida brasileira preparada por um americano da Califórnia e vendida para nova iorquinos!

Pessoal, um excelente Carnaval!

- Carolina Aquino.

Esclarecimentos: Sou neta de pernambucano filho de espanhol e carioca filha de português. De cearense filho de italiano e carioca filha de italiana com negro. E aí? Vai barrar? haha'

domingo, 20 de fevereiro de 2011

DEMOCRACIA!

Todo mundo cantando comigo:

"Eu vi Mubarak cair
Agora quero ver o povo da Líbia vencer
Depois ver a população iraniana derrubar Ahmadinejad
E aí, o desejo vai se espalhar
E vamos ver Hugo Chavez despencar!"


MUAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!
PRÓ-DEMOCRACIA SEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEMPREEE!


- Carolina Aquino.


Ahh, mas eu vou rir rios quando esse desejo de voz própria chegar à América Latina! Quero ver a cara do Hugo Chavez! hahahahahahahaha