domingo, 19 de setembro de 2010

Lembrando. Informando. Clamando.

Antes de iniciar qualquer devaneio aqui, gostaria de lembrá-los que ainda existem mineiros presos numa mina no Chile.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/09/familiares-de-mineiros-chilenos-comemoram-avancos-no-resgate.html

Agora vamos aos devaneios que me assolam. Ahh... Antes preciso contar uma novidade: Ontem ganhei menção honrosa de melhor delegação no FRINJ (uma simulação de conferências da ONU). Estou feliz, claro. Valeu o empenho.

Sim, os devaneios. Não sei se podem ser definidos exatamente como devaneios, talvez sejam apenas flashes de uma realidade que me recuso a enxergar. O triste é que mesmo aqui, não poderei expor tudo o que realmente acontece, o que tenho sentido. Seja como for, entendam como entender, preciso desabafar. Rs’ (e será um tanto dramático/adolescente/pseudo-importante. – ou deve ser importante, pelo menos para mim, não sei também.)

Sabe quando seu coração age de uma forma, sua mente diz para agir de outra, e no final os dois estão errado, pela razão que não existe certo no caso? E aí, ficamos divididos e uma angustia horrível começa a nos invadir, como uma faca cortando tudo que temos de convicção sobre aquele assunto. Mãos atadas. Com isto, surge um medo inexplicável, entretanto com explicação, e os sentidos começam a se chocar. Se você for como eu, diante dessa situação, faria o que faço: Se fecharia. Analisaria. Procurar uma solução é de suma importância. Mas, ao fazer isso, estaria errando mais uma vez – ou não.
Aquele assunto é importante, mesmo não sendo sua vida, mas faz parte dela. Esse assunto não é importante, porque não é minha vida, mas é um pedaço dela que posso me desfazer. NÃO QUERO ME DESFAZER DESSA PARTE! Então, o que faço? Vai doer se deixar como está e pode sangrar se tentar cortar. Entendem? Eu sei que posso arrumar o que está bagunçado, como também sei que mais cedo ou mais tarde ficará bagunçado de vez.
Tento ser racional em todos os momentos de minha vida, pelo menos tenho feito isso muito bem de um tempo para cá – vide ano passado emocional e desastroso – e agora que TENHO QUE SER emocional, esqueci como se faz. E bem, todos os “fantasmas dessa casa” começam a “me assombrar”. Tudo estava indo bem, até um pequeno “ruim” e eu não saber lidar com isso. Estou no piloto automático há meses, então já era de se esperar que qualquer turbulência afetasse isto.
Pela primeira vez, a solução para um problema não é ser racional, é agir com emoção. DÁ PARA ENTENDER ISSO?! E eu não sei por onde começar.


- Carolina Aquino.

Escutando: Thousand Mile Wish (Finger Eleven)

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