segunda-feira, 29 de junho de 2009

Esse tal de amor de novela das seis!

Enquanto lia Romeu e Julieta sabe-se lá por qual vez - deve já ser a 6ª - percebi que os comparo a Edward Cullen e Bella Swan. De alguma forma, acho que o amor levado ao extremo - morte, em ambos os "nivela" (se é que dá para comparar o super hiper mega ultra power Willian Shakespeare à Stephenie Meyer), mas isso não importa no momento. Lógico que a morte para o casal do século XXI não é bem morte, afinal ela se torna vampira, mas ambos fizeram sacrificios, assim como Romeu e Julieta em que as famílias os separaram, no de Steph, os "mundos" os separam.

Bem, era de se esperar essa influencia Shakespeareana, pois ela é fã do tio Willian (olha a intimidade rsrs). Porém questiono-me se o amor vale tudo isso. Vale tantos sacrificios. Como algo que pode te trazer tamanhas tristezas pode ser tão importante? O amor fraternal vale a pena sim e vale muito, o amor dos pais com os filhos e vice versa, agora este amor vendido, meloso, esteriotipado, acabado, "destruidor de corações" estilo Romeu e Julieta ou Amélia, para mim não vale nada. Ok. Não exatamente nada, nada e nada, mas muito menos do que alguma coisa.

Acho que fui um pouco severa, mas estou sendo realista. Amar não é egoísmo, pelo menos não deve ser, nem extremos absurdos e inconsequentes. Não precisamos colocar nossos corações sob tortura para tem alguma emoção, tem formas melhores e menos dolorosas para isso.

Essa coisa de "corpo e alma" "metade da laranja" "alma gêmea" Ô babozeira sem fim! Coisa de novela das 6! O amor não preciso ser eterno, basta ser enquanto dure. E para que um amor para a vida toda se podemos ter pequenos amores a vida inteira? Um caso a se pensar com muito carinho.

Não. Eu NÃO estou tendo uma crise de meia idade solteirona. kkkkkk... Além do mais, não estou na meia idade e nem solteira (estou compromissada com a vida!! rsrs) Eu sei que a realidade dói, principalmente aos eternos amantes do amor e da paixão, mas isso é fato. Eu amo amar e admito. Não há nada melhor do que coração batendo rápido, pensamentos em alguém e blá blá blá, mas ficar sem isso também é muito bom, não faz tanta diferença - não agora, talvez algum dia faça.

E essa história de que "até que a morte os separe" deve ser trocada por "até que o amor acabe".


Beijos, hortelãs e chocolates para todos.
- Carolina Aquino.

ps.: Sim. Bebendo chocolate quente com hortelã.

Um comentário:

  1. Finalmente alguém que pensa como eu sobre essa história besta de amor incondicional!
    Amar é simplesmente indescritivel mas isso não torna o amor um sentimento pelo qual se 'deva morrer' Como tudo na vida, ele deveria ser visto com um pouquinho mais de integridade e consciência, se não ele passa de sentimento para BURRICE.

    ameeei o post!
    ;*

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